quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Parque Nacional da Serra da Canastra - MG
Por Edu_Issa October 20th, 2006


`Para se ter uma idéia de como é encantadora a paisagem, deve-se criar um quadro em sua imaginação, pintando com tudo que a natureza tem de mais delicado`, Estas foram às palavras usadas pelo naturalista francês Auguste Saint-Hilaire, quando visitou a Serra da Canastra no início do século 19. Nos dias de hoje, estas terras que tanto impressionaram o naturalista continuam arrancando suspiros de seus visitantes. O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em abril de 1972 com o principal objetivo de assegurar a proteção da nascente do Rio São Francisco e de outras nascentes contidas nesta região.Com uma área de 200.000 hectares, a vegetação é tipicamente de cerrado com algumas manchas de Mata Atlântica, sendo visível uma área de transição entre os dois biomas. O relevo do parque é formado por algumas serras e na parte alta se destacam a Serra da Canastra, Serra da Zagaia e a Serra do Cemitério, já nas encostas dos chapadões as descidas são íngremes e com precipícios. Numa destas encostas da Serra da Canastra está a Cachoeira Casca D`anta, a primeira queda do Rio São Francisco, que despenca 186 metros até um grande poço, já na parte baixa do parque.

Fonte: http://expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-da-serra-da-canastra-mg/






O Parque Nacional do Caparaó
Por Edu_Issa October 20th, 2006


O Parque Nacional do Caparaó foi criado em maio de 1961 e teve como principal objetivo proteger o Pico da Bandeira na Serra do Caparaó, uma grande faixa de Mata Atlântica e campos rupestres. Na época em que D. Pedro II passou pela região com sua comitiva, em meados de 1859, o príncipe regente mandou que hasteassem uma bandeira no alto daquele pico, considerando que aquele seria o ponto culminante do país e que segundo historiadores fato que originou o nome Pico da Bandeira. Décadas mais tarde, o Bandeira com seus 2.982 metros acabou sendo desbancado por dois outros picos brasileiros, localizados no Estado do Amazonas, o Pico da Neblina, com seus 2.998 metros. (na antiga medição constava 3.014 metros) e o Pico 31 de Março, em frente ao Neblina, e poucos metros mais baixo, deixando o Bandeira no terceiro lugar.

Fonte: http://expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-do-caparao-mges/



Parque Nacional da Serra do Cipó - MG Edu_Issa September 5th, 2006


Vestígios do passado persistem na paisagem rochosa deste parque onde as flores inspiram e fascinam viajantes. A cordilheira do Espinhaço é majestosa, está presente em boa parte de Minas e corta a paisagem do parque. Suas formações refletem o grande movimento de placas que ocorreu na região onde rochas pontiagudas permaneceram inclinadas todas na mesma direção, como se estivessem reverenciando os deuses responsáveis por estas transformações. Visando proteger esta grande cadeia montanhosa que funciona como uma espinha dorsal do centro do Estado e abriga centenas de nascentes, foi criado em novembro de 1984 o Parque Nacional da Serra do Cipó. O parque ocupa uma área de 33.800 ha, recheados de belas cachoeiras, lagoas e cânions, além disto, é considerado por estudiosos como um dos lugares com o maior número de plantas por metro quadrado do planeta. Já são mais de 1500 espécies catalogadas, entre elas a admirada sempre-viva, presente em boa parte dos campos rupestres e que por pouco não foi extinta devido à retirada indiscriminada por moradores antigos.

Fonte: http://expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-da-serra-do-cipo-mg/







Parque Nacional Cavernas do Peruaçu - MG
Por Edu_Issa October 20th, 2006


Nas profundezas do semi-árido mineiro, um pequeno e desconhecido vale preserva fendas, cavernas e verdadeiros jardins emoldurados por rochas. Esta descrição é apenas o primeiro passo para desvendar o mistério das centenas de cavernas contidas no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. A unidade foi criada em 1999 com uma área de 56.800 ha e tem como principal objetivo proteger este valioso patrimônio geológico e arqueológico existente nesta região. O parque está situado à cerca de 45 km do município de Januária e 15 km de Itacarambi, na região norte de Minas Gerais e seus acessos são fáceis, estradas pavimentadas e em boas condições chegam até a sua sede.A origem do Peruaçu começou milhões de anos atrás, época em que parte do Brasil estava submersa pelas águas de um mar interior e que com a elevação do nível da Terra fez secar esta água. Este processo deixou inteiros grandes maciços de calcário que hoje abrigam milhares de cavernas espalhadas por várias regiões do país. Por aqui o Rio Peruaçu, um dos afluentes do Rio São Francisco, teve seu curso natural fechado por um desses maciços e com o tempo a ação erosiva das águas foi esculpindo o calcário, em busca de uma saída. Este trabalho milenar resultou neste conjunto deslumbrante de cavernas, muitas ainda virgens e que tem atraído uma legião de espeleólogos sempre em busca de grutas ainda não catalogadas. Roberto Barrio, espeléologo do Grupo Bambuí, diz que o Vale do Peruaçu é riquíssimo em formações e tem dezenas de cavernas ainda desconhecidas. Para Barrio a abertura das cavernas para visitação pública deve ser feita com muito cuidado para que os visitantes não danifiquem os espeleotemas que levaram milhões de anos para se formarem.

Fonte : http://expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-cavernas-do-peruacu-mg/






Parque Nacional Grande Sertão Veredas - MG
Por Edu_Issa October 20th, 2006

A descrição de sertão para a grande maioria das pessoas está sempre ligada à secura, pobreza e escassez de vida, um significado equivocado quando se conhece um pouco mais a fundo algumas regiões sertanejas do Brasil. No Norte de Minas Gerais, nas bordas do município de Chapada Gaúcha, o Parque Nacional Grande Sertão Veredas transborda vida e retrata o dia-a-dia de bravos sertanejos que por anos viveram aproveitando o que a paisagem escondia. Nesta região é possível perceber que no sertão há uma infinidade de vida e muita água serpenteando o solo castigado pelo sol. O parque foi criado em 1989 e atualmente, após ter sua área ampliada passou a proteger uma região com 230.000 hectares, sendo o maior parque de Cerrado do Brasil, resguardando este refúgio contra as plantações de soja que vêm destruindo e desmatando grande parte do cerrado brasileiro.O nome do parque é uma justa homenagem a João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira, que se embrenhou no verdadeiro sertão, acumulando subsídios e extraindo dos sertanejos a essência que se tornou à alma de seus livros. O escritor que nasceu na pequena cidade de Cordisburgo, perto de Belo Horizonte, era médico e poliglota, viajou pelos quatro cantos do mundo e por volta de 1951 decidiu participar de uma caravana de bois. O escritor passou 45 dias perambulando em lombo de mula, com seu chapéu de palha e convivendo com os sertanejos, onde ouviu centenas de histórias e foi anotando tudo em seu pequeno caderno. Destes relatos recheados de emoção e sabedoria surgiu a mais importante obra do escritor, o clássico `Grande Sertão: Veredas`. Andando pelos caminhos deste sertão dourado é fácil perceber que a maior riqueza deste ambiente é a cultura do povo, onde pessoas simples conseguiram ao longo do tempo se adaptar e desvendar os segredos de como sobreviver neste cenário aparentemente tão árido e hostil.

Fonte: http://expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-grande-sertao-veredas-mg/






Parque Nacional das Sempre-Vivas - MG
Por Edu_Issa October 20th, 2006

Imagine no passado um lugar onde milhares de garimpeiros se instalaram em busca de grandes diamantes, sonhando com a riqueza repentina trazida na ponta da picareta. O brilho dos diamantes ainda reluz nesta região, mas agora na exuberante natureza que vem sendo desvendada aos poucos nos arredores da cidade de Diamantina, no norte de Minas Gerais. O município ainda reflete estes tempos de muita riqueza, época em que milhares de viajantes se instalaram na região na busca incessante das valiosas pedras. Como várias outras cidades de Minas, Diamantina preserva seu maior tesouro: as igrejas ornamentadas com obras de pintores e escultores da época que resgatam o clima histórico deste período. Diamantina é hoje o início de um roteiro que foi criado para alavancar o turismo de várias regiões de Minas, e agora é chamado de Estrada Real. A estrada se refere, porém, ao caminho que o ouro fazia até a cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, onde era embarcado para Portugal. Muitas cidades passaram por reformas, casas e igrejas foram restauradas e alguns pontos turísticos foram reestruturados. Todas estas ações, juntamente com um grande marketing estão atraindo e chamando a atenção de brasileiros e estrangeiros que buscam viajar e conhecer um pouco mais da história do Brasil.

Fonte: http://expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-das-sempre-vivas-mg/







Parque Nacional do Itatiaia - RJ/MG
Por Edu_Issa October 20th, 2006

Criado em 1937, Itatiaia leva o título de primeiro Parque Nacional do Brasil e abriga o ponto culminante da região, o Pico de Agulhas Negras, com 2.787 metros de altitude. Pode-se dizer que esta unidade é composta por dois complexos diferentes, a parte baixa e a parte alta. Esta diferença é logo observada não só pela paisagem como pelos freqüentadores de cada local. Na parte baixa, onde está a portaria principal e toda parte administrativa do parque, o visitante tem acesso a cachoeiras exuberantes como a Véu da Noiva, lagos formados pelas águas que descem das montanhas e uma grande mostra de Mata Atlântica preservada.
O parque é muito bem sinalizado e as trilhas que dão acesso às atrações (na parte baixa) são seguras e algumas contam com passarelas e corrimões para facilitar a caminhada. O centro de visitantes, também na parte baixa, uma bela obra de arquitetura, conta com um interessante museu que exibe quase todos os animais que eram encontrados na área do parque, tecnicamente empalhados e que deixam as crianças impressionadas. O acervo de insetos, todos em caixas com vidro em cima, são facilmente visualizados e é um dos mais completos que já vi no Brasil.